Cisne Negro [Black Swan] 2010, Darren Aronofsky


Surpreendeu negativamente. A belíssima Natalie Portman apresenta interpretação marcante, típica da disputa para melhor atriz no Oscar. Portman está perfeita como a menina bulímica, completamente dedicada na busca da perfeição como bailarina. Fico curioso com o peso da moça. Ela deve estar com uns 35 kg. Mas o Google nos ensina que ela mede 1,60m e pesa 48 kg. Ah, a fotografia do filme também é muito boa, particularmente nas cenas de dança. Prestem atenção na cena inicial. A câmera faz uma coreografia incrível dançando junto com atores e dançarinos. Aquilo não é propriamente balé, mas é bonito.

Mas… mas o filme fica por aí. A história do enlouquecimento da pretendente ao posto de primeira bailarina ficou meio embrulhada. A moça fica maluca, não sabe distinguir entre a realidades e as alucinações. O problema é que o diretor passa essa insegurança para nós, pobres criaturas que estamos tentando entender o filme. Depois de alguns delírios da moça, já não sabemos em que acreditar. Daí pra frente, temos um filme de terror fraquinho com Natalie Portman correndo para buscar um Oscar. Nem o tesão enrustido da pequena Nina (a bailarina interpretada por Portman) acrescenta muito ao filme. Uma cena de sexo entre mulheres, com a participação da atriz Mila Kunis (aquela latina de olhos grandes da série de TV That ’70s Show), é animada, mas não dá para justificar o ingresso.

A Rede Social [The Social Network] 2010, David Fincher

Bom filme. A falta de escrúpulos de um nerd superqualificado o leva a ser bilionário. E não é “por acaso”, como diz o título do livro em que o filme se baseia. O filme mostra que o novo Bill Gates da informática jogou pesado para conquistar seus bilhões. Passou por cima da ética com categoria. Afinal, de que vale uma idéia? O implementador do sistema é que transforma o imaginado em algo palpável. Foi o que Zuckerberg fez. É o triunfo dos programadores sobre os sócios capitalistas. Continue lendo “A Rede Social [The Social Network] 2010, David Fincher”

Mélanie Laurent

Estava vendo Bastardos Inglórios. No filme, o diretor Quentin Tarantino sempre filma a judia Shosanna de perto, mostrando seu belo rosto. A beleza de Mélanie enche a tela. Me deparei com outro filme estrelado pela bela. Trata-se de “Não se preocupe, Estou bem!”, de 2006. Talvez tenha sido ali que Tarantino tenha selecionado a moça para seu filme ganhador do Oscar. A escolha foi acertada. Mélanie também povoa nosso site e imaginação. Boa menina.

A Origem [Inception] 2010

Solidarizo-me com Artur Xexéo. Também não gostei do filme. Chegou a enfadar. É sem dúvida um blockbuster pra tentar ser o “filme” do ano. Para mim, Di Caprio se deu mal na tentativa, seu sonho ficou meio nebuloso. Mas o povão gostou. No IMDB, a votação da rapaziada deu nota 9,1! O filme segue a ambição de Matrix (esse, acertou no milhar) de mexer com conceitos de vidas paralelas, muito em voga nestes tempos de realidade virtual. Continue lendo “A Origem [Inception] 2010”

Carta para Julieta [Letters to Juliet]

Filme divertido para ver sem compromisso. O personagem principal é a paisagem da Itália com suas belas cidades, como Verona e Siena. É um filme com autocrítica. Lá pras tantas, o personagem de um editor de jornal comenta para a escritora que ela deve comprar ações da Alitalia depois que for publicado seu artigo sobre um grande amor tendo a Itália como cenário. O filme funciona da mesma forma. Depois de vê-lo, dá uma vontade danada de viajar para a Itália. É o equivalente italiano para o filme Um Ano na Provence, que no Brasil veio com o título Um Ano Bom. Continue lendo “Carta para Julieta [Letters to Juliet]”

tava lendo o O Globo: policial corrupto, Tom Jobim, Derzu Uzala…

Ainda leio em papel. Tenho receio de largar o jornal em papel e partir para o Kindle. Mas do jeito que o gadget tá ficando barato, é capaz de eu partir para o jornal digital na tabuleta (copiando o Elio Gaspari, pg. 14) até o final do ano.

A frase do dia (digo, de O Globo) desse domingo foi perpetrada por policial, que, por sinal, estão dominando a mídia polêmica, superando as frases bombásticas do colega Caetano. Foi dita em meio ao achaque de um motoqueiro que esquecera a habilitação. A propina a ser paga… “Tem que ser proporcional ao dano que eu posso causar.” disse o PM. Conciso! Esclarecedor! Trata-se do resumo técnico do negócio corrupção.

O imagem abaixo é do filme Derzu Uzala. Você conhece?

Continue lendo “tava lendo o O Globo: policial corrupto, Tom Jobim, Derzu Uzala…”

Deixa Ela Entrar, uma vampira no estilo sueco

Na revista Rio Show de 20.11.09, a crítica de Tom Leão era categórica. O filme Deixa Ela Entrar era, dizia ele, excelente. Ele também cometia a leviandade de colocar o bonequinho em pé aplaudindo. Tom rasgava elogios a esta produção sueca sobre vampiros. Fui ludibriado por esta forte recomendação e vi o filme. Tom devia estar com alguém a sugá-lo o pescoço para se impressionar bem com esse filme B. Continue lendo “Deixa Ela Entrar, uma vampira no estilo sueco”

Inimigos Públicos [Public Enemies] de Michael Mann

Inimigos Públicos

A história do assaltante de bancos John Dillinger, contada pelo diretor Michael Mann, resultou em bom filme de ação. O título do filme usa a ambiguidade para se referir a perseguição que o investigador Melvin Purvis (Christian Bale) faz a John Dillinger (Johnny Depp). Apesar do filme mostrar outros bandidos famosos da época, como Baby Face Nelson, o policial sem sal e o assaltante charmoso são os verdadeiros inimigos públicos. Continue lendo “Inimigos Públicos [Public Enemies] de Michael Mann”