Árvore da Vida [The Tree of Life] 2011, Terrence Malick

Fui com um amigo ver Noite Americana no finado cinema Rian. Eram as famosas estréias de sábado, às 22h, nos idos dos anos 70. Era um agito. Este filme de Truffault é maravilhoso! Como uma de suas dádivas, o filme sacramentou Jacqueline Bisset como das coisas mais lindas imortalizadas no celulóide. Bem, meu colega de turma da esquina, entendeu que era um filme de aventura, com porradaria correndo solta e outros adereços de um filme de ação. Eu ri muito quando saímos do cinema e ele declarou sua perplexidade frente ao filme “lentinho” e bobo que acabara de assistir.

Corta, avancemos para 2011. A Revista de O Globo desse domingo registrou mais um engraçado “Entreouvido por aí”. Era o papo entre dois rapazes saindo do cinema, depois de assistirem Árvore da Vida. Um deles dizia: “Por que você não me disse que o filme era assim? Pelo trailer, achei que era normal.” Sou obrigado a confessar que tive sensação parecida ao sair do filme de Terrence Malick. Eu queria um filme mais normal. Continue lendo “Árvore da Vida [The Tree of Life] 2011, Terrence Malick”

tenho dificuldades com Martha Medeiros

Na Revista de O Globo desse domingo, na sessão de cartas, a fã de Martha debulhava: “”Fiquei encantada com o artigo de Martha “O que quer uma mulher?”. Aliás, amo tudo que ela escreve. É simplesmente divino o texto. Ela descreveu com facilidade como somos descomplicadas e fáceis de sermos entendidas. Freud, com certeza, concordaria com tudo. “” Vocês viram? Não fui eu que provoquei. Martha é para mim uma incógnita. Isso no sentido estrito. Eu não conheço o que ela diz. Não consigo avançar além do segundo parágrafo de suas crônicas. Continue lendo “tenho dificuldades com Martha Medeiros”

ONGs: corrupção e outras ideias menos simpáticas

Como todos sabem, sou de extrema direita. Fico puto com a incompetência brasileira para fazer algo certo. Minha comprometida bile também é castigada em assistir qualquer paspalho esperto, que tenha um padrinho no governo, faturar boa grana criando uma ONG. Tenho antipatia por ONGs, portanto, serei parcial, não esperem sutilezas. As corrupções corriqueiras identificadas em nosso país insistem em ter sempre uma ONG como parte do esquema. Também não é para dar em outra coisa. As empresas pagam impostos altíssimos e têm uma porrada de controles por parte do governo. O governo, ele mesmo, tem mecanismos para se auto controlar. E as ONGs? Com estas, temos que contar com a boa vontade de seus controladores. Continue lendo “ONGs: corrupção e outras ideias menos simpáticas”

Títulos do Tesouro Americano e Bens de Giffen

Definição da Wikipedia: “Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai.” É um fenômeno peculiar que estudamos na micro-economia e raramente podemos ver acontecer. Acho que aconteceu recentemente. Não foi um caso de elasticidade preço de um produto. Trata-se da “elasticidade risco”! Os EUA têm seus títulos do tesouro com a mais alta cotação nos mercados mundiais. A agência de risco Padrões e Dos Pobres (Standards & Poor´s) aumentou o risco dos títulos americanos. Esta mudança causou apreensão nos mercados mundiais. As empresas (e eventualmente países) retiraram suas aplicações de risco em países em desenvolvimento e foram buscar produtos de baixo risco para colocar seus ativos. E qual o bem que podiam recorrer? Surpresa: Títulos do Tesouro Americano. Continue lendo “Títulos do Tesouro Americano e Bens de Giffen”