Boas maneiras e modos

Boas maneiras são mais importante que leis… Os modos são o que irrita ou acalma, corrompe ou purifica, exalta ou deprecia, brutaliza ou refina, através de uma constante, estável, uniforme, insensível operação, como o ar que respiramos.

de Edmund Burke (1729–1797), filósofo irlandês, governante. do livro Letters on a Regicide Peace (1796).

Estava buscando no site dictionary.com e achei esse “quotation”. Not bad!

tava lendo o O Globo: policial corrupto, Tom Jobim, Derzu Uzala…

Ainda leio em papel. Tenho receio de largar o jornal em papel e partir para o Kindle. Mas do jeito que o gadget tá ficando barato, é capaz de eu partir para o jornal digital na tabuleta (copiando o Elio Gaspari, pg. 14) até o final do ano.

A frase do dia (digo, de O Globo) desse domingo foi perpetrada por policial, que, por sinal, estão dominando a mídia polêmica, superando as frases bombásticas do colega Caetano. Foi dita em meio ao achaque de um motoqueiro que esquecera a habilitação. A propina a ser paga… “Tem que ser proporcional ao dano que eu posso causar.” disse o PM. Conciso! Esclarecedor! Trata-se do resumo técnico do negócio corrupção.

O imagem abaixo é do filme Derzu Uzala. Você conhece?

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em defesa do atropelador de Rafael

Quem pode estar a favor do rapaz de classe média, que saiu com seu carro em velocidade alucinada indo atropelar o outro rapaz que estava brincando de skate? Talvez possamos. O que aconteceu com Rafael Mascarenhas foi uma fatalidade. A bagunça reinante em nossa sociedade contribuiu para a tragédia. Mas os culpados não são tão fáceis de identificar. Pegue-se o motorista Rafael Bussamra. Sem considerar a vida pregressa do rapaz que estava participando do “pega”, podemos dizer que ele estava em um dos seus melhores dias como cidadão. Continue lendo “em defesa do atropelador de Rafael”

caso do goleiro Bruno: cadê os colhões das brasileiras?

Cadê as mulheres para comentar o caso do goleiro Bruno? Onde estão as mulheres para mostrar indignação com o provável seqüestro e morte de Eliza Samudio? Não era hora das mulheres irem às ruas cobrar maior rigor na defesa de seus direitos? Paira no ar um silêncio complacente da população frente aos acontecimentos escabrosos que rondam a história. Eu vi em O Globo um comentário da escritora Rosiska de Oliveira citando motorista de táxi que pontificou: “Uma piranha querendo extorquir o goleiro do Flamengo…” Xexéo também registra que Eliza tem o “agravante” de ter sido tachada de “Maria Chuteira” pela imprensa, mas não avança na discussão. Deve ter havido outros comentários sobre o preconceito contra mulheres, mas eu não vi. Temos que reconhecer que boa parte da população, apesar dos detalhes horripilantes do que pode ter acontecido Eliza, ainda pensa na linha do “alguma coisa ela fez para merecer esse destino”. Continue lendo “caso do goleiro Bruno: cadê os colhões das brasileiras?”

opinião de francês sobre depilação

Deu em O Globo, na coluna do Joaquim Ferreira dos Santos. Pesquisa de francês sobre os hábitos das brasileiras com relação à depilação chega à grande conclusão: “Por causa do clima, ela (a brasileira) se sente suja se não se depila.” Prontamente, Polemikos contratou pesquisa para saber do hábito da francesa para cuidar da grama do parquinho. O resultado: “Por causa do clima, ela (a francesa) se sente limpa e deixa a grama crescer.” Com isso, os guerreiros gauleses vivem felizes em suas jungles. Eu, a nível de brasileiro, prezo em muito os cuidados da rapaziada em não deixar o mato tomar conta.

ainda sobre bancas de jornais…

Segue o comentário enviado pelo leitor Paulo Henrique sobre um dos artigos de Polemikos a respeito do excesso de bancas de jornal instaladas nas calçadas do Rio. Clique aqui e veja o artigo original. Em seguida, publicamos minha resposta a seus argumentos. Continue lendo “ainda sobre bancas de jornais…”

Maria Amélia faz 100 anos

A boa genética que Chico Buarque herdou se mostra na prosa de sua mãe Maria Amélia. Ela conta em entrevista a O Globo:

O jornal é muito da minha ápoca. Não tinha televisão. Todos sabiam do mundo pelo jornal. Chegava no fim da tarde, o jornaleiro passava pelas ruas vendendo o jornal da tarde. Gritavam “A noite”. “A noite”! Tinha um caipira que veio para a cidade e se encantou: “Que bom que é o Rio. Quando vai escurecer, passa um homem gritando que é noite.”

Feliz Aniversário Dona Amélia.

Bancas de jornais: o artigo mais polêmico de 2009

Pasmem. O artigo mais polêmico do site em 2009 foi escrito em 2005! Clique aqui para ver o artigo. Ele trata do excessivo e crescente número de bancas de jornais na cidade do Rio de Janeiro. No artigo eu comentei que seria candidato a vereador. Fiquem tranquilos: foi apenas brincadeira. Mas o povo ficou revoltado com estilo agressivo do artigo. Foi um tal de gente indignada escrever pra cá comentando o artigo. Me xingam de burro, moleque e outras expressões menos publicáveis. Continue lendo “Bancas de jornais: o artigo mais polêmico de 2009”

Caso do menino Sean: agora eu entendi!

O assunto rolou durante o ano de 2009. Era um tanto chato. A família da falecida mãe queria ficar com o filho. O pai americano queria porque queria o filho, que afinal é dele. O governo brasileiro foi pressionado até pela Hillary Clinton, que entrou no samba para faturar junto a opinião pública americana. Aí, teve a decisão de entregar a criança ao pai. Saída tumultuada, TV americana pagando o jatinho para ter exclusividade nas entrevistas, a mídia dos EUA expondo o rosto do menino sem o menor cuidado em preservá-lo. O dinheiro começava a aparecer na história. Continue lendo “Caso do menino Sean: agora eu entendi!”