O Livro de Ouro da História do Mundo, Da Pré-História à Idade Contemporânea [J. M. Roberts, 2000, Ediouro]

Há épocas em que a História se acelera. Atualmente, a religião Muçulmana passou a ser discutida nas esquinas e reparamos que existe um país no interior da Ásia, cheio de montanhas, onde se concentra a atenção do mundo. Este país, o Afeganistão, está sendo transportado à Idade Média através de maciço bombardeio que está destruindo o pouco que restava da qualidade de vida de seus habitantes. É um bom momento para procurar saber mais sobre o curso da História, que encaminhou-nos para eventos tão espetaculares quanto macabros, como aqueles ocorridos no já histórico 11 de setembro de 2001. Continue lendo “O Livro de Ouro da História do Mundo, Da Pré-História à Idade Contemporânea [J. M. Roberts, 2000, Ediouro]”

O Alquimista [Paulo Coelho, 1988, Planeta do Brasil]

A entrevista das páginas amarelas de Veja (número 1714) foi com Paulo Coelho. O mago estava com a cachorra! Do alto de seus milhões de livros vendidos, Coelho pontificou como um alucinado. Tomado por alguma entidade humorística, ele declarou: – Sou ótimo escritor. E sou vanguarda. Delírio? Comédia? A repórter da revista procurava cercá-lo. Perguntava sobre seus poderes de Merlin tupiniquim e o grande malandro ensaboado só desconversava. Continue lendo “O Alquimista [Paulo Coelho, 1988, Planeta do Brasil]”

Darwin e os Grandes Enigmas da Vida [Stephen Jay Gould, 1999, Martins Fontes]

(nota em 20 outubro 2006)

Stephen Jay Gould faleceu em 20 de maio de 2002 depois de lutar 20 anos contra um câncer para o qual lhe deram uma sobrevida máxima de 1 ano. A matéria abaixo foi escrita antes de sua morte. A inteligência e força do seu pensamento permanecem intactos. Continue lendo “Darwin e os Grandes Enigmas da Vida [Stephen Jay Gould, 1999, Martins Fontes]”

Pilatos [Carlos Heitor Cony, 2001, Companhia das Letras]

Pilatos é um excelente e oportuno lançamento editorial. Este livro de Carlos Heitor Cony, de 1974, merece ser reapresentado aos leitores. Acima de tudo, Pilatos destaca uma qualidade magistral do escritor: seu humor. Os personagens e as situações delirantes que Cony cria para eles são de se dobrar de rir. E digo dobrar, literalmente. Continue lendo “Pilatos [Carlos Heitor Cony, 2001, Companhia das Letras]”

A Jornada do Escritor – Estruturas Míticas para Contadores de Histórias e Roteiristas [Christopher Vogler, 1997, Ampersand Editora]

De certa feita, no programa Manhattan Connection, Paulo Francis e Caio Blinder comentavam um filme que entrava no circuito. Caio Blinder, metódico, tecia algumas considerações equilibradas sobre o lançamento cinematográfico. Mal deixando que Blinder terminasse, Paulo Francis entrou desancando o filme e dizendo que aquilo era a mesma historinha de sempre. Paulo Francis, com seu jeito peculiar, nem tinha se ocupado em assistir ao filme. O detalhe foi apontado por Blinder, ao que Francis retrucou: – Não preciso ir ao cinema, já vi todos os filmes, essas histórias são sempre a mesma coisa!

A mesma história? Os roteiros se repetem? Continue lendo “A Jornada do Escritor – Estruturas Míticas para Contadores de Histórias e Roteiristas [Christopher Vogler, 1997, Ampersand Editora]”

A Máquina [Adriana Falcão, 1999, Editora Objetiva]

Oxente! Mas num é que eu fiquei impressionado com o livro dessa menina Adriana Falcão. A moça escreve direitinho, no mais belo estilo severinesco. Seu texto tem o meu sotaque. Pretensão minha? Certamente. Para tirar a dúvida, leiam o livro dessa nordestina honorária e depois comparem com minhas maviosas matérias em Polemikos. Continue lendo “A Máquina [Adriana Falcão, 1999, Editora Objetiva]”

Feliz Ano Novo [Rubem Fonseca]

Ontem fui a uma livraria e comprei o livro Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca. Nada de especial, diriam vocês. O livro não é nem novo. É verdade. Eu já havia lido. Por que estou comprando de novo? Meu filho de 18 anos está interessado em lê-lo. Vocês devem concordar que um jovem interessado em leitura deve ser incentivado. Então comprei.

Este ato singelo da compra de um livro teve um significado especial. Quando li Feliz Ano Novo, acho que em 1976, ele estava proibido pela censura. O livro não podia ser lido por que “atentava contra a moral e os bons costumes”. Li Rubem Fonseca em cópia xerox. Continue lendo “Feliz Ano Novo [Rubem Fonseca]”