Candy Crush bate meio bilhão de usuários

Meio bilhão de pessoas têm Candy Crush nos seus smartphones. É um número! Imaginem quanto tempo a humanidade perdeu (ou ganhou, relaxando) explodindo bolinhas e geléias. Tenho o jogo nos meus iOS, mas não bateu muito tesão. Acho meio chatinho. Na verdade, o chato sou eu. Nos metrôs de todo o mundo (sou fino, verifiquei nas grandes metrópoles mundiais) antigamente o povo ficava lendo. Agora, de longe, dá pra ver nas telinhas do Candy Crush em ação.

A empresa King está preparando lançamento de IPO na bolsa de valores. É sinal que atingiu a maturidade. Leia-se maturidade como o fato da empresa ter encerrado sua fase de crescimento acelerado e entrado no período de redução de margens de lucro, menor criatividade e aumento do risco. Portanto, é o momento de compartilhar este momento arriscado com os investidores. Como somos bonzinhos, compremos as ações da empresa King, desenvolvedora do bem-sucedido joguinho. Assim, faremos mais um bilionário no pedaço.

A Praga das Olimpíadas

Assistimos todo dia este Brasil desordenado e continuamos a nos perguntar como vai ser a realização das Olimpíadas por aqui. Um artigo do site The Daily Beast (thedaiybeast.com) traz más notícias para quem acredita que o Rio vai ganhar com a realização dos jogos em nossa cidade. Os dados compilados por estudiosos do assunto mostram que não se comprova o famoso argumento de que os turistas vão correr para a cidade que realiza uma edição dos jogos olímpicos modernos. Os orçamentos estouram. Populações pobres são deslocadas. O evento ocorre. Alguns poucos ganham muito dinheiro e a cidade sede fica com as dívidas para administrar. Montreal foi o maior fracasso. Seu orçamento atingiu oito vezes o previsto. Outras cidades não chegaram a tanto. Mas os custos altos são a rotina nesses megaprojetos. Notem que não falam de corrupção, obras superfaturadas ou preços majorados pelo golpe do atraso das obras. Claro que o Rio não é esse caso.

O interessante do artigo é a argumentação realista de que os custos de uma Olimpíada não se pagam. Depois do evento, linhas de trem e metrô ficam subtilizadas. Estádios caríssimos são abandonados. Um idealista sugeriu que uma ilha da Grécia fosse selecionada para abrigar os Jogos permanentemente. A idéia é excelente, entretanto a sugestão não incluiu a maneira dos espertos enriquecerem com os orçamentos. Resultado: a Ilha das Olimpíadas foi esquecida.

A sina das Olimpíadas é forte e tem acontecido com regularidade de quatro em quatro anos. As cidades sofrem com obras por anos que antecedem os Jogos. Áreas de população pobres são remanejados sob o discurso da revitalização. Os empreendedores ligados ao projeto olímpico enriquecem. Por alguns dias a cidade sede assiste o brilho da competição. Depois, ela é esquecida, cai na rotina, e ficam as dívidas para serem pagas pelos anos a frente.

É claro que no Rio de Janeiro isso não vai acontecer.

nossa Gisele é a modelo mais rica

Gisele Bündchen é um fenômeno de beleza e de competência na gestão de sua carreira de modelo. Numa área onde a idade é um recurso perecível, segundo informa a revista Forbes, Gisele continua no topo dos maiores faturamentos entre suas colegas, isso tudo apesar de já ter atingido a idade avançada (!) de 32 anos. Seus ganhos se reduziram este ano, mas a moça já amealhou 42 milhões de dólares, mais que seu marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, que ganhou 38 milhões na carreira. Gisele está no topo da lista há seta anos e já ganhou sete vezes mais que a segunda da lista. A moça foi garota propaganda da Victoria Secret (atividade típica das top models, seis das modelos mais bem pagas foram contratadas das lingeries Victoria Secret) e substituiu recentemente Beyonce como a imagem da rede de lojas H&M. Gisele faz propaganda de inúmeros produtos, tais como Pantene, Oral-B and Sky HDTV. Sua parceria com a fabricante de calçados Grandene foi particularmente bem sucedida, as ações da empresa dobraram de valor em cinco anos levando para cima os ganhos de Gisele, que tem parte na empresa.

(De artigo na revista Forbes, cavado a partir de Digg.com)

Que tal um relógio programável?

Pebble é um relógio de pulso com uma tela no lugar do clássico display redondo com ponteiros ou os tediantes painéis digitais. A novidade é que pode ser ajustado tanto quanto a forma do mostrador das horas, como para executar outras tantas funções incomuns para encontrar em um relógio de pulso. Alem de permitir fazer download de diferentes telas do relógio, é possível baixar aplicações desenvolvidas especialmente para o reloginho.

Como a demanda está muito grande, a empresa está tendo problemas de logística para entregar seu produto, que custa redondos US$150. Pebble ocupa um nicho deixado de lado por fabricantes de relógios e pequenos celulares, que poderiam ter criado uma tela de uma polegada para ser “customizada” ao gosto do freguês.

(de Bloomberg, cavado em Digg)

Fraldas para Adultos estão bombando

Caramba! É curioso como a combinação de pirâmide populacional envelhecendo, baixa natalidade e boa renda possa gerar fenômeno de marketing. No Japão, fraldas para adultos estão vendendo mais que para bebês. O mercado está gerando muito lucro.

O problema é que as empresas ficam empolgadas com o potencial do negócio. Uma empresa que produz fraldas na Suécia enviou uma fralda para cada sueco maior que 55 anos de idade. A intenção era mostrar a qualidade de um produto que todos viriam eventualmente a usar. O marketing deu para trás. Foi uma enxurrada de telefonemas reclamando. Parece que os consumidores não querem lidar com esta incômoda possibilidade futura. Bem, com as fraldas será mais confortável.

(de artigo cavado no Digg)

Agamenon se foi, deu no que deu, tô pensando em migrar pro NYT

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A coluna erigida na última página do Caderno B do JB, digo, Segundo Caderno de O Globo, acabou. Pô. Eu utilizava o jornal de domingo (sempre há outras funções para o papel de um jornal) para ler os excelentes, criativos, referenciados e, apesar disso, muito bons trocadilhos do Casseta. Agora vou ter que desenvolver mais uma atividade virtual na minha vida: acessar o site www.casseta.com.br. Que saco.

O Globo tá ficando menor com a saída deste inominável casseta. Literalmente, acho que a quantidade de matérias está diminuindo lentamente, que nem barra de chocolate Nestlé. Andei lendo o New York Times. Tem coisa boa pra ler por ali. Algumas matérias, inclusive, que surgem depois nas páginas de O Globo. O chato é o preço, custa 4 dólares por semana. Meu salário de blogueiro sustentado por anúncios do Google não dá pra manter essas luxúrias todas. Soube que vão oferecer um plano em que o assinante seleciona os assuntos de interesse. Isso podia funcionar comigo na assinatura de O Globo. Por exemplo, religiosamente, separo o atlético encarte de Esportes e o direciono para a empregada embrulhar o lixo. Não tenho o menor saco para ler sobre futebol, ainda mais agora que só assisto jogos do Barcelona e, pelos últimos resultados da taça da Europa, estou considerando acompanhar o futebol alemão.

Onde eu estava mesmo? Ah, então, vou esperar pra ver se o NYT fica mais em conta. Bem, se Agamenon fosse para o vetusto hebdô americano, eu assinava o jornal americano.

da série “estou ficando com medo”: agora querem que acreditemos em papai do céu

Ai, meu deus. Tá ficando um inferno. O presidente da Comissão dos Direitos Humanos, o pedidor de senha de cartão de crédito, Marco Feliciano, quer, segundo notícia de O Globo:

Instituir na rede pública de ensino fundamental o programa Papai do Céu na Escola, que é a adoção do ensino religioso, incluindo todas a religiões. “Precisamos resgatar o encino religioso em nosso país de maneira sábia, simples e coerente. Queremos ver os filhos dessa Nação olhando para a imensidão do cosmos e dizendo: – ‘Há um papai do céu que cuida de nós’.”

Não tem dúvida, o cara tá de sacanagem. Ou é coisa do demônio. Que deus nos ajude.

O que é melhor? Rolex, Omega, Tag Heuer ou … Invicta?

Acreditem: “Há uma boa solução por 100 dólares!”

Estava pensando em investir num relógio novo. Tenho um Omega Seamaster há milênios. Estava na hora de comprar um relógio novo. Qual comprar? Eu gosto do Omega. Passei a vida com um no pulso. Até James Bond, ultimamente, migrou do Rolex para Omega (ver filme Casino Royale). O problema é que um modelo automático (tenho fixação no mecanismo de passar energia para o relógio pelo movimento do meu braço) fica na casa de US$6.000. O da foto a seguir sai por este preço na Amazon. Não se trata de uma bagatela. O Rolex fica um pouco mais caro. O da imagem ao lado custa míseros US$8.300. Não se reprima, caro leitor, você merece, clique na foto e compre na Amazon. A marca Tag Heuer tem a estratégia de se colocar logo abaixo dos clássicos Omega e Rolex. Por US$2.500 dá pra pegar um automático. Veja o modelo aqui do lado: São todos belos e caros investimentos. Entretanto, se pensarmos que no Brasil, para sair do escritório na hora do almoço, é recomendado tirar o relógio do pulso e guardá-lo no bolso, a grana colocada nos relógios de luxo dá pouco retorno.

Aturdido com as opções e os preços, me deparei com o modelo Invicta Men´s 9937 Pro Diver Collection Coin-Edge Swiss Automatic Watch. O design é de uma coincidência enorme com o Rolex. Confiram clicando na foto ao lado:
Comprei o dito pela Amazon mandando entregar no hotel para onde viajei. Seu desenho impressiona quando você tem o dito nas mãos. O vidro é de safira e o fundo é transparente para a gente ver a máquina. O mecanismo automático é suíço. Até agora ele não atrasou nada. Estou deliciosamente satisfeito com minha aquisição. Em tempo: me custou US$270. Tem uma versão igualzinha, com máquina de menor qualidade, que sai por volta de 100 dólares.
Que tal? Dá até para passear na Lagoa, no Rio de Janeiro, sem se preocupar com os assaltantes. Se o ladrão levar, fica como doação.

iTunes Match se ajustou às minhas necessidades

Se ajustou bem (match) ao que eu desejava para administrar minhas músicas. Pode ser comprado na loja da Apple. Depois de instalado, automaticamente identificou as músicas que eu tinha no meu micro e disponibilizou uma cópia delas para mim na Cloud. O iTunes Match, na versão de 5 GB, pode fazer isso com até 25.000 músicas! Acho que conseguirei me adaptar a esta restrição. As músicas que ficam no iTunes Match podem ser tocadas no meu iPhone, iPad ou na Apple TV, quer dizer, dá pra carregar e ouvir em qualquer lugar. O custo é de US$25 por ano. Usando a unidade monetária do site iPadDicas, este serviço custa apenas 25 obamas. Bom preço.

O detalhe é a mágica da internet de hoje. A Apple tem catalogadas 20 milhões de músicas. Quando você se conecta com o iTunes Match ele verifica se as músicas que você tem no seu disco rígido estão nos arquivos da Apple e disponibilizam a versão deles, às vezes, com melhor qualidade do que aquela que você tinha na versão que estava em seu computador. E para colocar seus CDs no iTunes Match? Outra função que vem com a usabilidade que Mr. Jobs queria oferecer. Coloquei meu CD no drive e, na hora, o iTunes perguntou se eu queria puxar para dentro dos arquivos de música deles. Um espetáculo! Agora, meu Rolling Stones, Tatoo You, está disponível em todos meus dispositivos. Show!

Tá bem que estou cada dia me enredando mais no ambiente Apple. Que se há de fazer? Eles entregam o que promete. O preço é razoável. Vamos em frente.

Calorias mudam: engordavam, agora são prova de amor

Esperta a propaganda da Coca-Cola mudando o enfoque sobre as calorias que o refrigerante contém. Segundo a Coca, são exatas 123 calorias. Eu achava que eram 150. Não faz diferença. Se você bebe uma Coca doce (com açúcar) ingere essa boa quantidade de calorias. Também faz um bochecho com água e açúcar que deixa uma bela camada de caramelo para ajudar a estragar seus dentes. Nem falemos disso. O interessante do material publicitário é transformar a visão daquelas cento e tantas calorias. Agora, segundo os anúncios veiculados, elas trazem energia para você gastar com a namorada e com outras tantas coisas bonitas da vida. Esperto, né?